quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Gestão de Estoque e Curva ABC em Farmácia

Gerenciamento de estoque na farmácia

Em qualquer empresa que atua na comercialização de produtos, o estoque apresenta-se como elemento fundamental. No ramo farmacêutico, não é diferente, sendo o controle e a gestão eficiente dos seus níveis peça-chave para a sustentabilidade financeira das farmácias.

O estoque é o “coração” da farmácia; se ele não vai bem, tudo pode ficar comprometido. O desabastecimento ou a falta de mercadorias traz consequências imediatas aos resultados e às vendas.
Não importa se você é proprietário, gerente ou balconista, todos devem saber claramente que o sucesso financeiro da farmácia não depende apenas do volume geral de vendas, mas do quanto cada produto contribui para o lucro do estabelecimento. Cada item vendido na farmácia contribui de alguma forma para o lucro geral. Conhecer esse dado é de extrema importância para o sucesso de seu trabalho.

Compor o estoque de uma farmácia não é tarefa fácil, além de ser um grande investi mento: existe no mercado milhares de apresentações de medicamentos, o mesmo para itens de perfumaria.
As empresas não podem imobilizar capital em estoques gigantescos, sob pena de sérios danos financeiros, além disso, é importante dimensionar a variedade dos itens em estoque, com atenção especial para os medicamentos. Como já dissemos, são muitas marcas e apresentações, com a condição específica dos itens de referência, similares e genéricos. Um mesmo item ou princípio ativo, portanto, apresenta-se sob várias marcas.

É preciso conhecer bem a clientela onde o seu ponto comercial está instalado. Identificar se os clientes são “de passagem”, da redondeza, a maioria aposentada, etc. Além disso, se há hospitais e consultórios próximos, o perfil de prescrição dos médicos e dentistas, dentre outras informações.


Considerar a sazonalidade dos produtos, levando em conta as estações do ano, também é um fator importante para reforçar o estoque de determinados medicamentos específicos para cada época, embora na atualidade existem outras condições até mais importantes quando se fala em sazonalidade. Nos referimos ao marketing da indústria farmacêutica, hábitos de prescrição dos médicos, surtos, dentre outras situações.

Matéria Completa Neo Química

O que achou desta matéria? Deixe sua opinião logo a baixo!

Video


Negócios e Soluções

Série com casos de sucesso e avaliações de consultores. Com a participação de pessoas especializadas e empreendedores. Aborda questões do dia-a-dia e do mundo dos negócios e oferece valiosas dicas para o sucesso nos empreendimentos.




Mais informações no Portal Sebrae.

O que achou desta matéria? Deixe sua opinião logo a baixo!


quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Reduzir para Melhorar

Reduzir os estoques para melhorar os custos

A crise econômica está dando sinais de que ficou para trás, mas isso não significa dinheiro sobrando no caixa das empresas, muito menos que é hora de afrouxar as rédeas do controle e do corte de despesas desnecessárias.

Uma área em que sempre é possível melhorar é na gestão do inventário. Dependendo do tipo de produto com que sua empresa trabalha, o nível de estoques incorreto pode ser seu fim. Níveis adequados de estoques têm impacto direto no giro de caixa e nos custos, e nunca será demais melhorar a gestão de estoques.

Dado que os estoques estão lá para atender a uma demanda futura, normalmente desconhecida, deve-se focar na melhoria dos sistemas de gestão de estoques, de previsão de demanda e na avaliação da qualidade dos mesmos.

Menores estoques trarão ainda resultados positivos disseminados em diferentes áreas:

– menos espaço requerido, logo um armazém menor e mais limpo;
– menos manutenção e manuseio, diminuindo probabilidade de quebras e avarias, e ainda menos gastos com pessoal;
– menor obsolescência, giro mais rápido, estoques mais novos;
– menos riscos frente às flutuações de preços, para citar algumas vantagens.

No entanto, antes de gastar mais dinheiro em algo que deveria economizar dinheiro, comece pelo simples. Reconecte-se com seus clientes, conhecendo suas práticas de estocagem e de compras, e os influenciando para adaptarem-se àquilo que lhe convém, com frequência, frete, preços diferenciados. Com custo quase nulo, pode surtir efeitos muito interessantes.

Além dos clientes, analise o fornecimento de matérias-primas e produtos. Seu fornecedor é confiável? Você tem um fornecedor “reserva”, caso o primeiro não consiga lhe atender, e até para comparar os preços praticados?

Identifique agora os elementos que contribuem com o aumento dos estoques, do ponto de vista dos modelos de gestão de estoques e dos modelos de previsão, e o que os softwares levam em consideração:

– lead time de entrega: em quantos dias seu fornecedor consegue entregar os produtos pedidos (ou, se você não trabalha com o cliente final, em quantos dias você entrega ao seu cliente)? Tenha em mente que um dia a menos na espera pelos produtos representa um dia a menos de operações em estoques que precisam ser mantidos;
– variabilidade ou confiabilidade da entrega: também pode ser entendido pelos termos técnicos desvio padrão ou variância, que os softwares utilizam. Representa a confiabilidade de que a entrega será feita no prazo estipulado.

De nada adianta as entregas serem feitas, em média 7 dias após o pedido, se num mês a entrega ocorre em 4 dias, mas no próximo ocorre em 10 dias. Esta variabilidade é levada em consideração pelos softwares, e elevará o estoque de segurança.

– má previsão de demanda: atualmente é possível fazer boas previsões de demanda com recursos relativamente limitados. Softwares de ponta farão excelentes previsões, mas isto tem seu preço. Ainda assim, isso não significa que não é possível prever a demanda, mas é preciso sempre estar atento ao erro da previsão e se o modelo é compatível com a realidade, se nenhuma mudança significativa ocorreu no mercado.
– variabilidade da previsão: da mesma forma que a variabilidade da entrega, a variabilidade da previsão (e da própria demanda, em última análise) tem seu impacto sobre o volume de estoques. 

Demandas muito volátil exigirão estoque maior, e aí entra em prática o que chamei anteriormente de reconexão com seus clientes. Entenda os motivos das variabilidades e tente influenciá-los, com fretes ou preços diferenciados, para que se adaptem à sua estratégia.

Focando nestes itens, você poderá diminuir os estoques mantidos, melhorar o fluxo de produtos e com isso diminuir seus custos de operação e aumentar o capital circulante.

Disponivel em: 


O que achou desta matéria? Deixe sua opinião logo a baixo!

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Logística

A importância da logística em tempos de crise


Que a logística possui um papel fundamental em qualquer empresa, isso não se pode negar. Em tempos de crise, a importância deste setor fica ainda mais destacada, quando se é feita uma boa gestão da área


Leia mais: http://www.administradores.com.br/artigos/cotidiano/a-importancia-da-logistica-em-tempos-de-crise/89497/


O que achou desta matéria? Deixe sua opinião logo a baixo!

Gestão de Estoque na Cadeia de Logística Integrada

Gestão de Estoque vs. Controle de Estoque.

A visão tradicional é de que os produtos devem ser mantidos em estoque por diversas razões. Seja para acomodar variação nas demandas, seja para produzir lotes econômicos em volumes substancialmente superiores ao necessário, seja para não perder vendas.

No entanto, essa visão acarreta para as empresas:

  • Custos mais altos de manutenção de estoques;


  • Falta de tempo na resposta ao mercado;


  • Risco de inventario tornar-se obsoleto;


O controle de estoque exerce influencia muito grande na rentabilidade da empresa. Os estoques absorvem capital que poderia estar sendo investido de outras maneiras, desviam fundos de outros usos potenciais e tem o mesmo custo de capital que qualquer outro projeto de investimento da empresa. Aumentar a rotatividade do Estoque libera ativo e economiza o custo de manutenção do inventario.

Imaginamos a situação em que a companhia investiu $100 milhões em estoque no ano passado. Ela girou estoque apenas duas vezes. Caso os estoques girassem três vezes e as vendas se mantivessem no mesmo patamar, os investimentos alocado diminuiria em $33  milhões. Assumindo que o custo de manutenção de estoque é de 20 % aa, isso ocasionaria uma economia de $ 6,6 milhões.


Autor: Hong Yuh Ching, Gestão de Estoque na Cadeia de Logística Integrada, 3 edição.

O que achou desta matéria? Deixe sua opinião logo a baixo!

Gestão de Estoque e sua Importância

O que é Gestão de Estoques?

Gestão de estoques, no contexto de uma indústria, normalmente se refere à gestão dos recursos materiais que podem ajudar a organização a gerar receita no futuro. O responsável por esta parte da gestão é o Gerente de operações.Por exemplo, uma loja de varejo que vende vários itens, como um supermercado ou loja de departamentos (com por exemplo alimentos embalados, mantimentos, roupas, bens eletrônicos, etc) não costuma armazenar todos os produtos na loja. Parte do estoque de produtos é mantido em um armazém ou depósito. Chamamos de inventário a soma dos produtos na loja e no armazém.

Por que a gestão de estoques é tão importante?

Empresas que atuam como fabricantes ou montadoras, voltadas para a produção de bens, dependem fortemente de um estoque bem gerenciado por uma série de razões. No final das contas, uma empresa que dependa de produção não pode sobreviver sem um bom sistema de gerenciamento de estoques. 
Vejamos então algumas razões para ter um bom sistema de gestão de estoques:

Atender às demandas de forma constante

A demanda por bens e serviços específicos não será a mesmo durante todo o ano. Por exemplo, a venda de condicionadores de ar tem picos durante o verão e vai para baixo durante o inverno. Roupas também tem uma demanda muito sazonal, curtas no verão e longas e quentes no inverno. Um estoque bem planejado permitirá que uma empresa cumpra as exigências – e todos sabemos que a chave para aumentar a receita é o atendimento integral da demanda.

Continuidade das operações

A gestão cautelosa dos estoques permitirá a uma empresa executar suas operações sem problemas, com continuidade. Por exemplo, se uma organização fabrica produtos que dependem de matérias-primas, é evidente que a empresa precisa de um bom estoque de matérias-primas para que as operações sigam sem contratempos.

Economia nas operações

Um sistema de gerenciamento de estoques bem administrado permite que uma empresa possa cortar custos. Por exemplo, quando a época das festas chega e a empresa prevê um aumento na demanda por alguns produtos (como chocolate na páscoa ou brinquedos no Natal), ela pode adquirir mercadorias em quantidade com antecedência, negociar preços e armazená-las para a temporada. Os principais benefícios deste exercício são que a empresa pode atender toda a demanda e quando ele compra em quantidade e de maneira planejada,  obtêm descontos.

Quais são os princípios da gestão de estoques?

As práticas a seguir podem ajudar uma empresa a ter um estoque bem gerenciado:

previsão da demanda:

Esta é uma habilidade especializada. Uma empresa deve ser capaz de prever demandas de bens e produtos específicos em um momento específico do ano. A empresa deve criar e manter o seu sistema de inventário com base nas demandas, reais e previstas. Conheça mais sobre previsão de demanda.

Monitoramento do sistema:

Um inventário deve ter um mecanismo de monitoramento da quantidade em estoque, a todo momento. A empresa deve saber com exatidão a quantidade de estoque em qualquer ponto específico no tempo.

qualidade de armazém:

O armazém deve ser capaz de manter o estoque em boas condições. Materiais desperdiçados geram perdas de oportunidades e receitas.
A Gestão de Estoques é, portanto, um desafio para a maioria das empresas. Na verdade, mesmo antes que uma empresa comece suas vendas, seu  lucro ou prejuízo pode ser parcialmente explicado por quão bem a empresa é capaz de gerenciar seus estoques.


Vídeo abaixo vai mostra um pouco o que é Gestão de Estoque na empresa

O que achou desta matéria? Deixe sua opinião logo a baixo!


Controlar Estoque

Gestão de estoque numa pequena loja em 4 passos

A gestão de estoque de uma pequena loja precisa ser tão estratégico quanto o de uma grande rede multinacional. Gerir o estoque é um desafio, pois a partir dele é possível mensurar o sucesso da loja e também ver o que está parado e precisa ser vendido o mais rápido possível. Afinal, mercadoria parada é dinheiro parado.

Há casos em que o giro constante pode ser mais interessante do que as margens altas. E há mercadorias em que a margem é mais importante do que a quantidade vendida. Isto também perpassa um bom acompanhamento do estoque.

Estudos apontam que uma boa gestão de estoque pode gerar até 20% de economia ao lojista. As duas principais preocupações do gestor de estoque são: não deixar faltar produtos e não deixar acumular produtos.

Como fazer a gestão de estoque em uma pequena loja em 4 passos:

1. Prever demanda
De acordo com o histórico de saída das mercadorias, é possível prever como será a venda dela. Isto permite um melhor planejamento de produção ou compra – sempre pensando em não estocar demais e não deixar faltar.
É bom sempre ter um estoque de segurança. Se os esforços de propaganda aumentaram ou há uma data comemorativa que pode aumentar o atendimento na loja, é bom ter alguns itens a mais para não deixar de vender.
Este histórico pode ser gerenciado em planilhas ou softwares que permitam relatórios rápidos. Também a capacidade analítica precisa estar bem afiada.

2. Defina quantidades estocadas
É importante criar um processo de compra e definir qual quantidade será estocada para cada produto. Isto evita empolgação na hora de comprar.
Também é interessante observar o tempo que os produtos demoraram para chegar do fabricante e o tempo que levam para serem vendidos. Isso permitirá planejar com mais antecedência.
Obviamente, estas quantidades deverão ser revistas periodicamente, de acordo com o movimento da loja e de acordo com o feeling do comprador.

3. Defina como será a reposição
Contínuas ou periódicas, as reposições precisam seguir processos estabelecidos conforme os objetivos do lojista, que deve se perguntar: este produto deve ser comprado quando atingir o nível de reposição? Este produto pode ser comprado antes dos estoques chegarem ao fim?
Também entra aí a análise minuciosa do comprador, que deve conhecer o potencial de venda de cada produto e estar antenado com as oportunidades de vendas.

4. Avalie os fornecedores
Bem, além dos preços, é preciso analisar qualidade dos produtos, prazos de entrega, flexibilidade de negociação, prazos de pagamento, entre outras características dos fornecedores de mercadoria. Isto pode ajudar a manter os estoques sob controle e o equilíbrio das vendas.


Auotr: Hiper Blog

O que achou desta matéria? Deixe sua opinião logo a baixo!


segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Problemas nos Estoque pode prejudicar sua Empresa

EUA: etanol encarece com logística prejudicada e estoques apertados


Nova York, 17 - Os preços do etanol estão em alta nos Estados Unidos em meio aos estoques apertados e às dificuldades de transporte. Na última semana, o contrato com vencimento em abril do biocombustível, que por lá é feito a partir de milho, avançou 6,9% na Bolsa de Chicago (CBOT), para US$ 2,467 o galão (1 galão = 3,78 litros), maior patamar desde 4 de dezembro. As apostas são de que as cotações ultrapassarão a marca de US$ 3 o galão em breve.
Produtores do Meio-Oeste têm enfrentado dificuldades para levar o etanol até a costa, onde refinarias o misturam à gasolina ou o exportam. Principal região norte-americana produtora de milho, o Meio-Oeste foi castigado pelo inverno rigoroso deste ano. Muitas estradas, por exemplo, estão esburacadas em razão da neve que caiu nas últimas semanas.
No porto de Nova York, o galão tem sido embarcado com um preço US$ 1 mais alto frente o da CBOT, bem acima da diferença usual de apenas 10 centavos de dólar, conforme a empresa de informações de mercado Platts. Analistas dizem que esse spread está alto em virtude da falta de produto.
Além da logística interna prejudicada, os EUA também estão lidando com uma demanda internacional mais forte, já que o Brasil tem destinado maior parcela do biocombustível para consumo doméstico. Em novembro, os EUA exportaram 2 milhões de barris de etanol, maior volume desde março de 2012, de acordo com o último levantamento da Administração de Informação de Energia (EIA, na sigla em inglês).
Em razão desses fatores, os estoques do país caíram para apenas 15,9 milhões de barris na semana terminada em 7 de março, o menor volume para uma semana de março, disse a EIA.
Para compensar, algumas empresas já planejam aumentar a produção de etanol. É o caso da Pacific Ethanol. Em fevereiro, o presidente e executivo-chefe da companhia, Neil Koehler, anunciou que uma de suas unidades voltará a operar na Califórnia. Fonte: Dow Jones Newswires.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Desafios no Varejo

Gestão de estoque é assunto crítico no Varejo

Especialista da Sispro sugere 3 passos para ajudar a superar as dificuldades do setor

No varejo, um dos maiores desafios é a gestão dos estoques porque as empresas não levam em conta uma série de variantes, como, por exemplo, a necessidade da criação de processos que considerem todo o ciclo de vida de um produto na prateleira e nos armazéns. A constatação é de Patrick Piazza Santiago, especialista da Sispro Software Empresarial, fornecedora de sistema ERP . De acordo com ele, as empresas que mais sofrem são aquelas que possuem grandes variedades de itens e as que também possuem lojas em diversas regiões do país, separadas por culturas diferentes. O desafio é proporcionalmente maior quando os sistemas de gestão não acompanham esta evolução dos negócios, segundo o especialista.

Como o Varejo está na categoria das empresas que lidam com grades de produtos diversas e grande volume de itens, distribuídos por categorias de produtos, marcas, tamanhos, entre outras variações, o controle do estoque acaba se tornando um problema difícil de resolver em muitos casos. Uma rede varejista, por exemplo, pode ter processos de gestão de estoques diversos para atender aos negócios nas localidades onde possui suas lojas. “Pode acontecer de a rede possuir lojas em Fortaleza e em Porto Alegre, por exemplo, e os produtos consumidos em cada uma delas serem bem diferentes, o que faz com que a empresa tenha que considerar esta variação na gestão dos negócios e, consequentemente, seus estoques e relacionamento com fornecedores”.

Levando em conta estes cenários, Santiago conseguiu identificar os maiores gargalos na gestão de estoque e elaborou três passos para que os gestores possam melhorar a administração deste processo:

1 – O cadastro de produtos deve ser detalhado, minucioso, especificando detalhes que possam facilitar consultas sobre quantidade existente, vendas realizadas, compras de fornecedores, transferências entre lojas, devoluções, logística de distribuição etc.;

2 – Criar uma inteligência de compras utilizando o sistema de gestão para controlar estoque máximo e mínimo, visando identificar os produtos que devem ser repostos, quando e com que frequência. A utilização de baixas automáticas do estoque de forma segura é fundamental neste processo;

3 – Procedimentos internos para controle de estoque devem levar em conta os depósitos trancados, sendo que as retiradas devem ocorrer somente com requisições e NF-e para esta finalidade. O depósito deve ser organizado por grupos de produtos e endereçados, entre outras especificações. A rastreabilidade dos itens é vital e a empresa deve considerar o uso de tecnologias de rastreamento, como as tags de rádio frequência, RFID, por exemplo, que oferecem diversas outras vantagens se comparadas com os tradicionais códigos de barras.

Santiago lembra que no Brasil houve um tempo em que ter grandes estoques no começo do mês representava uma forma de reduzir os efeitos da inflação alta, quando ela chegou a ultrapassar a casa dos 80% ao mês. Em outras épocas, quando o congelamento de preços foi adotado no Brasil o problema era não ter produto suficiente para atender à demanda. Em tempos de crises ou vacas gordas, tanto faz, a gestão dos estoques sempre se apresentará como fundamental para os negócios. “Ter isso em mente é criar as possibilidades de ter um planejamento adequado dos negócios. Além disso, a competividade faz com que os gestores busquem soluções para resolver este dilema. Certamente eles devem considerar a evolução tecnológica dos sistemas de gestão e selecionar um fornecedor que possa ajudá-lo a elaborar ou melhorar os processos internos com esta finalidade”.


Mais noticia sobre estoque disponível em :
http://recordriopreto.com.br/noticia/22681/estoque-das-lojas-aumenta-devido-a-falta-de-consumidores.html#.VdsaKflViko

O que achou desta matéria? Deixe sua opinião logo a baixo!


terça-feira, 18 de agosto de 2015

VideosAulas


VideosAulas sobre Gestão de Estoque


Um dos mais fatais inimigos do varejo é a falta de produto na loja. Muitas vezes ele, apesar de não estar ao alcance do cliente, pode estar guardado no estoque da loja. A isso se dá o nome de ruptura. Além de desagradar ao consumidor, que pode até mudar definitivamente de loja, a falta de gestão do estoque influencia diretamente no lucro da loja. Neste curso, com uma introdução e quatro módulos temáticos, o varejista entenderá como aplicar um eficiente gerenciamento de estoques, evitando perdas desnecessárias.



Introdução


 Se vende, tem que ter

 Por que fazer gestão 


Análise ABC 


 Previsão e Reposição 









A ABAD desenvolveu cursos em vídeoaulas focados nas necessidades de capacitação do varejo. O formato criado para esses cursos, em geral módulos temáticos curtos, visa facilitar o acesso e a aplicação dos conteúdos no dia-a-dia da loja. Por isso usa também uma linguagem leve, cotidiana e bem-humorada. Acesse gratuitamente os cursos e bom proveito!





O que achou desta matéria? Deixe sua opinião logo a baixo!




segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Dicas


Os 5 Pecados da Gestão de Estoque






Trabalhando por muitos anos como executivo no varejo de moda, descobri a principal questão em uma economia apertada: saber como equilibrar o comportamento do consumidor e o estoque. Para se manter de acordo com as exigências do cliente e conduzir a tomada de decisão para uma operação eficiente, qualquer empresa voltada para a venda de bens precisa se preocupar com uma boa gestão de estoque. O sucesso começa aqui.

Está mais do que na hora de remapear a estratégia e direcionar toda a cadeia para giros que considerem aspectos previsíveis, como as sazonalidades, as novas exigências do mercado e o humor do brasileiro diante das incertezas da economia.



DisponívelEndeavor
Autor: Pedro Janot


O que achou desta matéria? Deixe sua opinião logo a baixo!

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Mercadora parada pode ser um problema pra Gestão


4 dicas para não deixar mercadorias paradas


Não são poucas as empresas que montam estoques sem planejamento estratégico e, por consequência,a falta de controle pode ser desastrosa. Um risco muito observado é o de ficar sem produtos para atender aos clientes. E, claro, para evitar que isso ocorra a saída abastecer o estoque, muitas vezes acima do suficiente. Dessa forma, o empreendedor garante que os consumidores não passem a comprar no concorrente.
Por outro lado, atender bem os clientes não deixando que produtos faltem pode gerar um problema: estoque parado. Isso é bastante negativo para a empresa porque é dinheiro parado que, além de não trazer retorno, está gerando gastos por ocupar espaço e tempo do setor responsável. Simplesmente não dá para ser lucrativo em uma situação dessas!


Você já deu uma conferida no estoque hoje? Está com mercadoria parada? Então, confira as nossas dicas para movimentar produtos e iniciar um processo de gestão de estoque:

Avalie seu estoque

Antes de mais nada é fundamental saber o que você tem em excesso no estoque. Fazer esse levantamento vai ajudá-lo a filtrar o que deve ser priorizado na sua estratégia. Dependendo do ramo, como o de produtos perecíveis essa analise é imprescindível para estimular a saída de mercadorias com prazo de validade mais curto. Mas não fique focado apenas nos excessos. Um olhar atento vai mostrar quais são os produtos com maior saída, os que estão em baixa no estoque e qual o seu ativo parado.
Feita essa analise, reforce as vendas dos produtos em excesso ou que estão parados há mais tempo com promoções. Dependo da análise, é possível fazer ofertas por tipo de produtos, estimulando a saída de uma série de mercadorias do mesmo tipo.


Verifique quanto gasta com o estoque

Você sabe que estoque parado é custo, mas você sabe quanto paga para mantê-lo? Faça os cálculos de todos os custos de manutenção (incluindo de pessoas aos recursos usados) do estoque e do quanto cada produto parado impacta nesse custo. Muitas vezes, vale a pena conceder um desconto melhor para estimular a venda do que manter mercadorias armazenadas. Faça os cálculos antes de definir de quanto será o desconto oferecido.


Automatize o gerenciamento de estoque

Utilizar um software para gerenciar os produtos do estoque é uma estratégia bastante inteligente e até essencial. Um bom sistema, que opera de forma integrada junto aos outros setores de gestão da empresa, garante a atualização constante e menos custos já que os processos de verificação e análise se dão de forma mais rápida.

Impulsione as vendas

As promoções que suscitam a necessidade de urgência nos clientes podem ser uma opção vantajosa para estimular as vendas dos estoques parados. Elas atraem consumidores e estimulam as vendas em um prazo curto, em geral. É uma medida indicada, sobretudo, para companhias que têm necessidade de liberar rapidamente espaço no estoque.
Aproveite a atração dos consumidores para estimular a venda de mais produtos. Deixar produtos em evidência e em proximidade com os ofertados é uma forma a mais de alcançar resultados de venda. Além disso, dê destaque às promoções, seja avisando à clientela, mandando e-mail marketing, por telefone e deixando isso claro através de cartazes caso tenha uma loja física.


Autor: Consultor ContaAzul


O que achou desta matéria? Deixe sua opinião logo a baixo!

Varejo é afetado pela Crise

A crise chega no varejo

O ajuste econômico força o varejo a buscar formas de elevação da sua produtividade interna.

Depois de um longo período de crescimento, motivado pelo aumento de crédito, aumento real de salários e pelo pleno emprego, o varejo começa a sentir os efeitos do ajuste econômico que tem o objetivo de colocar a economia nos eixos para que possamos ambicionar um novo ciclo de crescimento sustentável.
A crise não tem o mesmo impacto entre as diversas atividades do varejo. Os segmentos mais prejudicados são aqueles que foram artificialmente estimulados e que passam por uma verdadeira ressaca, resultado de uma festa de vendas induzida pelo governo federal. Em geral, os bens de crédito demonstram mais dificuldade de crescimento e os bens semi-duráveis e não duráveis, que dependem menos de crédito, apresentam uma performance menos desastrosa mas igualmente preocupante.
De uma maneira ou de outra, o varejo vem sendo afetado como um todo e a perspectiva de melhoria das variáveis externas do negócio está adiada para o ano de 2016 ou 17, quem sabe. Resta ao varejo voltar-se para o aumento de produtividade interna, tornando mais eficaz a gestão de recursos cada vez mais escassos. De um modo geral, toda a empresa tem áreas de melhorias a serem buscadas, entre as quais eu destaco:

Gestão de caixa: é a hora do conservadorismo na gestão do dinheiro. É fundamental que a empresa robusteça a sua capacidade de projetar o caixa a médio e longo prazo, evitando rupturas não previstas ou um endividamento que poderia ter sido evitado. É literalmente hora de se fazer mais com menos, em todos os sentidos. Um colchão de segurança neste período de maior volatilidade de vendas é altamente desejável.

Gestão de estoques: é momento de redução do nível médio de estoques, revisão da variedade e do sortimento de mercadorias e de foco nos itens da curva "A" de vendas, cuja falta deve ser evitada para que a redução de estoques médios possa ser feita com o menor impacto possível sobre o nível total de vendas. Compras mais frequentes em menores quantidades e parcerias com fornecedores estratégicos são altamente recomendáveis.

Gestão de clientes: quem aproveitou o período de crescimento de vendas para construir um sólido banco de dados de clientes, capaz de fornecer informações estratégicas sobre perfil dos consumidores e seus e hábitos de consumo, tem uma posição privilegiada na comparação com os seus concorrentes. Uma boa gestão de relacionamento com os clientes e uma estratégia de marketing assertiva, que saiba produzir e enviar mensagens relevantes para cada cluster de clientes poderá gerar maior fidelidade de compras e maior "share of pocket", proporcionando uma melhor manutenção do nível de vendas.

Gestão de pessoas: é hora de vender e não mais apenas entregar mercadorias. Uma equipe preparada e motivada para enfrentar a avalanche de más notícias que é despejada sobre nós todos os dias através dos meios de comunicação pode ser decisiva na manutenção do número de clientes e do nível das vendas.

O foco agora tem que estar na produtividade por cliente. Esforços consistentes precisam ser feitos para compreender um eventual "downtrading", ou uma desencalhada do consumidor de itens de maior valor unitário para outros de menor valor unitário mas que atendam corretamente a necessidade do consumidor. A conversão no ponto de vendas e a capacidade de geração de vendas adicionais também são cruciais. Nenhum cliente pode ser perdido ou desperdiçado, se isto puder ser evitado. Sabemos que as crises são seletivas. As melhores empresas de varejo tem a oportunidade de se consolidar e de sair mais robustas e com maior participação de mercado após este período de ajustes econômicos. Cruzar os braços ou disseminar pessimismo não leva ninguém a lugar nenhum. É hora de arregaçar as mangas e fazer acontecer. Esta não é a primeira e com certeza não será a última crise pela qual o varejo irá passar. O melhores vencerão e viverão para contar história.


Autor: Alexandre,Porto Alegre /RS

O que achou desta matéria? Deixe sua opinião logo a baixo!