segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Gestão de Estoque analisada pela Pesquisa

Pesquisa avalia a gestão de estoques dentro das empresas

O Inbrasc – Instituto Brasileiro de Supply Chain (Fone: 11 3302.9200) realizou um levantamento sobre a gestão de estoques dentro das empresas. Desenvolvida entre os meses de fevereiro e março deste ano, a pesquisa “Panorama da Gestão de Estoques” contou com a participação de 200 executivos, em sua maioria do segmento da indústria (66%) e de empresas de grande porte (71%).

Entre os itens analisados no estudo estavam as dificuldades relacionadas à mão de obra na gestão de estoques e as ações que a área tem tomado para amenizar estas dificuldades; os níveis de entendimento dos membros da equipe; os níveis de estoques com os fornecedores; as ações realizadas para manter um bom relacionamento com os fornecedores; os obstáculos enfrentados pela área; a utilização dos integrantes da equipe de suprimentos com relação à gestão de estoque; e a utilização de práticas sustentáveis.

Dentre as principais dificuldades apontadas pelos executivos, a falta de profissionais qualificados ficou em primeiro lugar, com 59% das respostas, seguida da ausência de gerenciamento dos profissionais, com 52%, e da relação com os fornecedores, em terceiro lugar, com 26%.
Entre as ações feitas para amenizar essas dificuldades, 52% dos líderes afirmaram realizar reuniões periódicas para alinhar estratégias com os fornecedores e executar treinamentos internos, 25% disseram realizar treinamentos externos e apenas 9% não apresentam nenhuma atividade.

Já no quesito “compartilhamento dos níveis de estoque com os fornecedores”, as respostas apontaram que uma pequena parcela, apenas 21%, executa esse tipo de ação. Já 39% afirmaram compartilhar algumas vezes e 40% negaram este tipo de artifício.

Com relação às ações realizadas para manter um bom relacionamento com os fornecedores, 64% dos executivos afirmaram avaliar frequentemente os principais fornecedores e 36% disseram fornecer e receber feedback sobre o desenvolvimento dos negócios.

A forma mais eficaz para manter os integrantes da equipe sempre atualizados, apontado por 33% dos entrevistados, é com a realização de uma transferência de conhecimento entre os colaboradores de suprimentos, sempre motivada pela liderança.
Já com relação às ações sustentáveis, quase metade dos entrevistados, 48%, disse utilizar dessas práticas. E apenas 19% disseram não trabalhar com esse tipo de iniciativa.

Os profissionais também afirmaram entender claramente os impactos financeiros, as metas organizacionais e os impactos operacionais que a gestão de estoques pode causar. Apenas 9% afirmaram não possuir nenhum tipo de entendimento.    .

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Autor: Priscilla Cardoso

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Gestão de Estoque - Administração de Materiais

Administração de Materiais


 A administração de materiais forma uma parte bastante importante da logística moderna, onde suas técnicas são de vital importância para o funcionamento perfeito da área de gestão de estoques dentro das empresas, e contribui de forma fundamental para as empresas poderem aumentar seus lucros.


 As empresas vêm cada vez mais intensificando seus esforços na tentativa de gerirem melhor seus recursos que são: financeiros, humanos, materiais e outros. As empresas não têm como funcionar sem esses recursos, por isso é preciso dominar bem as ferramentas de administração de materiais e saber pôr essas em prática. Para Maranhão (2006, p. 24) “As empresas são praticamente obrigadas a adotar as estratégias de gerenciamento logístico que o mercado está praticando, para sobreviver neste mundo “sem fronteiras” impulsionado pela globalização”.

 As empresas devem dispor parte dos seus recursos para serem investidos em estratégias que visem se manter no mercado. Essas estratégias devem ter como base balancear os níveis de estoques nas organizações.

 Segundo Arnold (1999, p. 26) “Administração de materiais é uma função coordenadora responsável pelo planejamento e controle do fluxo de materiais".
As empresas precisam de uma atividade dedicada a coordenar todo o fluxo de materiais que vai do fornecedor até o consumidor final. Sendo que neste contexto ainda há várias empresas que não o fazem, isso provoca a redução dos seus lucros.

 Ballou (1993, p. 69) fala sobre administração de materiais como:
A administração de materiais liga-se diretamente com operações pelo abastecimento de peças, matérias-primas ou subconjuntos numa base de encomendas diretas ou através de estoques, em antecipação de necessidades de uso.

 Na administração de materiais existe uma seqüência de operações que devem ser seguidas para que todo o processo de movimentação de recursos saia perfeito. Nessa seqüência se engloba contato com fornecedor, compra do bem ou
serviço, transporte dos bens, recebimento desses bens, movimentação interna, controle de estoques, armazenagem e distribuição para o consumidor final.
A relação entre os dois conceitos, no que diz respeito à administração de materiais, está voltada diretamente para o fluxo de materiais dentro das organizações e como é realizado esse fluxo.

Objetivos da administração de materiais

  Quando a administração de materiais é realizada de forma eficaz, os bens de necessidade para produção e operação não devem estar sempre disponíveis no instante correto, no entanto, a empresa deve zelar para que não sejam formados estoques muito altos.
Segundo Ballou (1993, p. 61) “O objetivo da administração de materiais deve ser prover o material certo, no local de operação certo, no instante correto e em condição utilizável ao custo mínimo".

 O principal objetivo da existência das organizações é maximizar a riqueza dos investidores. Nesse contexto a administração de materiais disponibiliza os passos para que as organizações maximizem seu lucro e atendam de forma eficaz o consumidor final, pois este é uma peça fundamental para que as organizações se mantenham no mercado.
Segundo Arnold (1999, p. 26) “Os objetivos da administração de materiais são: Maximizar a utilização dos recursos da empresa e fornecer o nível requerido de serviços ao consumidor".

 Existe a relação entre os dois autores acima sobre manter os níveis de estoques ideais param se adequarem ao mercado e atender prontamente o cliente.

Disponível em: Minha Empresa S/A

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terça-feira, 15 de setembro de 2015

Gestão de Estoque na Empresa Natura


Sistema de Logística da empresa brasileira de cosméticos NATURA




Diante da crescente competitividade, empresas que vendem produtos de forma tradicional, ou pela internet, não têm condições de obter vantagem sobre seus concorrentes sem a implantação de redes logísticas de alto desempenho. A logística encarrega-se de melhorar o nível de rentabilidade da distribuição, através de planejamento, organização e controle das atividades de transporte e armazenagem, facilitando o fluxo de materiais. O objetivo da logística, a entrega dos produtos, ou serviços, ao comprador no tempo e momento corretos, ao menor custo possível e nas condições pré-determinadas.

Dessa forma, pode-se dizer que a logística tornou-se um fator de sucesso imprescindível em todos os setores industriais, porém existem algumas tendências que devem ser consideradas anteriormente ao exame das estruturas e processos internos do sistema empresarial. A globalização aliada à abertura de mercados, a explosão tecnológica e ao surgimento de novos concorrentes redefiniram o cenário da concorrência a nível mundial e assim, se as empresas não se adaptarem ao novo cenário, fica cada vez mais evidente que a posição competitiva acabará por se deteriorar.

Outras tendências que afetam os sistemas logísticos são os consumidores mais informados e com alto grau de sofisticação, exigindo cada vez mais das empresas; maior poder dos atacadistas e varejistas; explosão em termos de evolução tecnológica. Tais necessidades de adaptação às empresas levam à conclusão de que o posicionamento estratégico de estoques, aliado às demais atividades logísticas, não tardará em se tornar obrigatório . O que não pode ser esquecido é a gestão da informação logística, a qual tem por finalidade garantir a eficácia do projeto de sistemas logísticos.


O modelo de gestão da empresa de cosméticos Natura

 Histórico e estrutura da empresa

Empresa brasileira do setor de cosméticos, iniciou suas atividades em 1969 com apenas sete funcionários. Na trajetória da Natura, um dos pontos fortes da empresa para obter êxito está na opção, feita em 1974, pela venda direta. Em 1980 já eram 200 funcionários e uma rede de 2 mil Consultoras. Em 1990 já possuía 1800 funcionários e 50 mil Consultoras e, entre os anos de 1993 a 1997, cresceu 5,5 vezes. Iniciou 1997 como a maior empresa brasileira de cosméticos, com 3000 funcionários, 145 mil Consultoras no Brasil e cerca de 10 mil na América Latina.


No ano de 2002 atingiu a marca de 307 mil Consultoras no Brasil e 15 mil na Argentina. Atingiu um volume de negócios de R$ 1,9 bilhão e registrou lucro líquido de R$ 119 milhões, o maior desde sua fundação e que significou um crescimento de 187,5% em relação ao ano anterior.

No ano de 2007 o market-share da empresa foi de 22,5%. De acordo com Rezende (ano de publicação desconhecido) esse crescimento, rápido e significativo, com resultados bastante arrojados, reflete o desempenho geral do negócio e, uma cultura e conjunto de crenças e valores focados no ser humano e sua relação consigo e com o mundo. Tal cultura, crenças e valores se fazem presentes também nos produtos desenvolvidos e fabricados e indica um trabalho orientado pela relação da empresa com o consumidor, com as Consultoras, com os colaboradores, com os fornecedores e parceiros, enfim, com seus stakeholders.
Dados de 2006 informam que a empresa possui uma área de 83,2 mil m2, com o maior centro de pesquisa desenvolvimento de cosméticos da América Latina. Possui negócios, além do Brasil, na Argentina, Colômbia, Venezuela, Peru, Chile, México e França.
Dessa forma, a empresa reafirma sua participação cada vez maior em um mercado em ascensão. Através do desenvolvimento de projetos que valorizam o ser humano e a natureza, a empresa Natura promove a beleza, levando às pessoas produtos de qualidade e ambientalmente responsáveis.

Gestão de estoques

Ao mesmo tempo em que se elabora o plano de produção também é verificada a disponibilidade de produtos em estoque nos centros de distribuição (CD´s), bem como a demanda de cada um deles, com base na estatística de venda, para verificar a necessidade de abastecimento no local. São analisadas as ordens de produção de pedidos firmes e também as dos pedidos planejados. Também com o auxílio do Kanban, semanalmente, observa-se a tendência das vendas, o desvio gerado (previsto x realizado) e revisa-se os valores estimados.
Para o controle de estoques, não é utilizado o indicador de giro de estoques (devido à empresa considerar que apresenta baixa contribuição para a gestão eficaz), mas sim o indicador de cobertura. Dados de 2008 indicam que a cobertura média de estoques da empresa está em torno de 100 dias. Este indicador está relacionado diretamente com o Custo de Mercadoria Vendida (CMV), que indica o custo de certo item para a empresa. Por exemplo, se a empresa estima vender um item ‘Z’, que representa R$100,00 do estoque em 3 meses; significa que pretende vender R$33,33 referente ao item ‘Z’ por mês e, assim, tem uma cobertura de estoque de 3 meses. Este indicador é utilizado para medir a eficiência da empresa.
Atualmente a empresa não utiliza mais a classificação ABC para o controle de seu estoque, usando principalmente uma ferramenta específica de gestão baseada nos conceitos de oferta de produtos. É possível dizer que a empresa em estudo emprega em seu sistema de controle de estoques duas das sistemáticas encontradas na literatura: a sistemática de controle de estoque por ponto de pedido (Q) e a sistemática de controle de estoque por revisões periódicas (P). A primeira sistemática ocorre no controle dos insumos, onde se estabelece uma quantidade de itens a serem mantidos em estoque, chamada de ponto de reposição que, quando atingida, dá partida ao processo de reposição do item em uma quantidade pré-estabelecida. Já a segunda sistemática ocorre no controle dos produtos acabados, sendo que o modelo trabalha no eixo do tempo, estabelecendo datas nas quais são analisadas a demanda e as demais condições de estoques para tomar decisões sobre a reposição.

Outras ferramentas utilizadas para auxiliar na Gestão dos Estoques é o SAP, Warehouse Management (WM – Gerenciamento de Armazém) e Product Planning (PP – Planejamento de Produto). Além disso, utiliza-se indicadores de perdas, de qualidade (medindo o percentual de utilidade de dado item, se está vencido ou obsoleto, etc.). A contagem do inventário é cíclica, ocorrendo, no geral, trimestralmente e de maneira aleatória diariamente, sendo lançadas imediatamente no sistema as correções necessárias. Uma vez iniciada a produção, diariamente é programada a produção da fábrica e à jusante do fluxo têm-se como saída do processo, os produtos acabados que são destinados à armazenagem e posteriormente, às Consultoras Natura.

Armazenagem e Picking

A empresa Natura possui 3 fábricas na sua sede em Cajamar-SP e, um 4º armazém, que é responsável pela atividade de separação (picking).A atividade picking ou order picking pode ser definida como a atividade responsável pela coleta do mixcorreto de produtos, na quantidade correta para satisfazer as necessidades do consumidor (MEDEIROS,1999). O aumento da importância da atividade de picking fez com que novos investimentos fossem feitos nessa área, principalmente nos sistemas de separação. Para se ter noção da representatividade desta atividade, em média, o picking é responsável por 65% dos custos de manuseio de materiais de um centro de distribuição.

A empresa em estudo possui 3 CD´s. A unidade de Recife-PE possui capacidade de armazenamento de 1.000 pallets, pois possui um CD pequeno utilizado como laboratório prioritariamente para testes; ou seja, quando a companhia deseja alterar o layout de uma caixa (utilizada na entrega dos pedidos), por exemplo, lança o projeto nesta região de modo a avaliar o caráter logístico. Como a região do Nordeste é atípica, com sertões e ladeiras, serve de base para verificar a resistência dos materiais em análise. Geralmente, se a caixa/embalagem resistir a este percurso, resistirá às demais regiões do país.

A unidade de Matias Barbosa-MG apresenta capacidade de armazenamento para 2.000 posições (espaços para pallets) e a unidade de Cajamar-SP para 52.000 posições, suprindo as fábricas com insumos e a área de picking com produtos acabados para a separação. No momento em que a ordem de produção é aberta pelos colaboradores da fábrica, os colaboradores do armazém recebem imediatamente as informações sobre os insumos que irão precisar, e enviam os itens através de robôs.

No ano de 2005 foi inaugurado o segundo armazém vertical (AV) da empresa. A estrutura totalmente automatizada aumentou em cerca de 116% a capacidade de estocagem da empresa, permitindo maior agilidade no atendimento às Consultoras. A construção desse armazém tem ainda o objetivo de suportar o aumento das vendas previsto pela empresa para os próximos anos. De acordo com a empresa, o novo armazém praticamente dobrou a capacidade de estocagem e movimentação, agilizando o processo de separação de produtos. O armazém tem 35 metros de altura, o que permitiu elevar sua capacidade de comportar mais pallets, passando de 25.000 para 52.000. O AV apresenta um tempo de reposição de 2 minutos, sendo que o sistema de gestão de estoques é integrado com o sistema de controle SAP®. Nesta área operam apenas 3 colaboradores, os quais administram as atividades pela eletro monovia de 650 metros, sendo que o tempo de movimentação dos materiais, do armazém até a fábrica, é de 14 minutos.

Na área de picking são separados os pedidos, sejam eles do tipo Make to Order (sob encomenda) ou Make to Stock (para estoque), através de 3 linhas (duas delas automáticas, o que limita o formato dos itens, e uma delas semi-automática, a maior delas). Nestas 3 linhas é possível movimentar aproximadamente 3.000 caixas/hora, visto que as linhas automáticas trabalham 24 horas por dia, ininterruptamente. Nelas os produtos referentes a um pedido são separados automaticamente em uma esteira por dispositivos conhecidos como dispensers e, posteriormente, são encaminhados até a caixa de envio ao cliente. O controle e a automação do sistema garantem que cada pedido tenha seus respectivos produtos ejetados automaticamente de forma com que a separação seja rápida e precisa.

A área de picking é responsável pela separação de pedidos de mais de 300.000 clientes em todo o Brasil, e tem a responsabilidade de garantir os prazos de entrega e a exatidão na separação dos pedidos. Na empresa Natura, diariamente, são separados aproximadamente 35.000 pedidos por dia, sendo 35.000 a 45.000 volumes (caixas) e 98% dos pedidos são despachados em 24 horas. Em épocas não festivas, geralmente trabalha-se com apenas um turno de produção/expedição.

Uma vez ao dia são recebidos os pedidos, separados por região e, posteriormente, montados. O piso do armazém é demarcado identificando o local de posicionamento dos insumos e dos produtos acabados (pode ser em pallets ou em caixas) para facilitar a movimentação dos materiais. A ordem de atendimento dos pedidos é por ordem de chegada, sendo que dentro de cada subdivisão por região, atende-se aos pedidos mais antigos – First in First out (FIFO – Primeiro a chegar é o primeiro a sair). Se houver uma região com maior atraso que as demais, é atrasado o envio destas para recuperar o atraso da região mais prejudicada (backlog).


O comportamento da atividade de picking no biênio 2003-2004 foi de crescimento na quantidade de pedidos bem como na quantidade de itens separados de 24% e 26%, respectivamente. Após a montagem dos pedidos, é realizada a conferência dos mesmos na estação de controle, a qual ocorre em 3 etapas: 1) Leitura do Bar Code (código de barras) de cada produto contido na caixa do cliente - se faltar um item do pedido, é acusado na tela de visualização e o colaborador adiciona esse item ao pedido e se sobrar, é retirado; 2) Conferência do Peso - adiciona-se uma taxa de segurança bem estreita para os pesos e se houver discrepância, a caixa é encaminhada para a análise manual; 3) Análise Manual do Pedido. Ressalta-se, no entanto, que o sistema de controle por Radio-Frequency IDentification (RFID – Identificação por radiofrequência) ainda não é utilizado pela empresa devido o alto custo de implantação.

Disponivel no Artigo: Produção Logística Transportes Pesquisa Operacional

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sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Estoque

Tipos de estoques


Vou comentar rapidamente sobre alguns estoques. Vamos lá!

Estoque de Produção / Processo

São estoques criados durante a linha de produção ou de processamento do produto, entre o tempo de produção e o transporte efetivo deste produto até o seu destino final.

Estoque de Organização

São utilizados para manter o processo de produção ou suprimento funcionando continuamente se interrupções.

Estoque Regular / Cíclico

São necessários para satisfazer a demanda média durante o tempo entre os reabastecimentos sucessivos, que dependem de:Tamanho dos lotes de produção;Das quantidades econômicas de embarque;Das limitações do espaço de estocagem;Dos temos de reabastecimento e ou estoque (TR);Do custo da manutenção do estoque.

Estoque de Ciclo

São estoques criados em virtude do ciclo econômico da produção, sendo seus objetivos:Redução do custo unitário;Redução do setup dos equipamentos (Liga / Desliga);

Estoque de Segurança (ES)

São as unidades a mais, mantidas fisicamente disponíveis em um ponto de estocagem, para prever o caso em que a demanda excede as expectativas ou ainda que parte do lote tenha sido reprovado no controle de qualidade.

Estoque Sazonal ou de Antecipação

São os estoque criados para fornecer condições de suprimento quando a capacidade de produção e a demanda estão desequilibradas. Quando estes períodos são previstos, os estoques podem ser incrementados (antecipados) para garantir o suprimento.

Estoque em Trânsito

São os estoques que estão em trânsito entre o ponto de estocagem ou de produção. Quanto maior a distância e menor a velocidade de deslocamento, maior será a quantidade de estoque em trânsito.

Estoque Virtual (EV)

São os itens que já foram pedidos (adicionado o ponto de pedido) ao setor de compras e este já o efetivou, mas ainda não chegou ao ponto de armazenagem ou ainda estão em processo de liberação pelo controle de qualidade.

Estoque Obsoleto (Morto)

São partes do estoque que deterioram ou tem sua validade vencida, ou ainda foram danificadas ou reprovadas na linha de produção.


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quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Gestão de Estoque em Fazenda

4 Pontos para Gestão Eficaz do Estoque de Suplementos

Minerais que Impactam no Resultado da Fazenda


Você já parou pra pensar que o resultado financeiro da sua operação pode estar sendo afetado pela forma como você gerencia o estoque dos produtos de nutrição da sua fazenda?


Indisponibilidade de produtos, erros na distribuição de suplementos e ocorrência de custos extras são problemas que podem ser causados pela má gestão do estoque. Para evitar que estas situações se tornem frequentes e afetem diretamente o desempenho do rebanho é imprescindível implantar uma gestão eficaz do estoque. Aqui você confere quais os principais erros e o que fazer para evita-los:

Sub / Super Estocagem

A sub estocagem de produtos é uma falha grave que provoca a indisponibilidade de suplementos no cocho, incorrendo em perdas substanciais de desempenho do rebanho. Tão ruim quanto, é a super estocagem de produtos, que pode acarretar no incorreto aproveitamento destes suplementos em épocas e/ou categorias não condizentes, levando a inadequações entre uso de produtos e a época do ano. A distribuição destes produtos remanescentes ainda pode elevar o consumo do suplemento sem incorrer em ganhos expressivos de desempenho, gerando prejuízo.

Incorreta Distribuição de Produtos

Outra situação comum quando há má gestão do estoque, são os erros na distribuição dos produtos para categorias ou épocas diferentes. Isso afeta diretamente o ganho de peso dos animais, que acabam por consumir produtos que não atendem todas as suas necessidades nutricionais. Se frequente, o resultado da fazenda pode ser prejudicado.

Perda de Controle do Estoque

A perda de controle do estoque pode ocorrer quando a estocagem dos suplementos não é realizada de forma a otimizar a identificação, contagem e manuseio dos produtos e quando não há um processo definido que registre a entrada e saída de suplementos. Pode ser uma das causas da sub / super estocagem de produtos, como também pode afetar outros controles da fazenda, como o controle do consumo e dificultar o levantamento de resultados, essencial para a gestão da fazenda como um todo.

O que Fazer

Para evitar estas falhas, uma gestão eficaz do estoque faz-se necessária, visando manter o estoque de produtos de forma organizada e um estoque de segurança sempre abastecido com o produto conforme a época do ano. Abaixo, seguem algumas dicas que podem auxiliá-lo:

1º –  O animal come em dias corridos e não em dias úteis. Por isso esteja atento aos prazos estabelecidos pelos fornecedores e leve em conta esta informação na manutenção do estoque de segurança. Afinal de contas, o animal não deixa de se alimentar só porque é feriado.

2º – O empilhamento dos produtos deve permitir a adequada conservação e manuseio, bem como a fácil identificação e a contagem rápida e confiável do estoque. Os lastros de empilhamento são a base para que estas premissas sejam atingidas e eles podem ser ordenados conforme abaixo:

Lastro com 7 sacos: 4+3
Lastro com 13 sacos: 4+(3X3)
Lastro com 22 sacos: 7+(3X5)

Lastro com 30 sacos: 9+(3X7)




Imagem Ilustrativa – Exemplo de empilhamento

3º – Responsáveis pelo controle dos estoques centrais, intermediários e finais devem ser definidos. Anotações devem ser realizadas diariamente, a fim de controlar a baixa e a entrada de produtos.

4º – A compra de produtos pode obedecer a uma adequação de prazo para que não haja gastos desnecessários, lembrando é claro, de manter o estoque sempre em dia.

Em seus Programas de Nutrição Dinâmicos, a PRODAP oferece aos seus clientes produtos de alta tecnologia, recomendados conforme análise de vários aspectos como a categoria animal, a época do ano, análise da forragem e estrutura da fazenda, definindo metas e indicadores para acompanhamento dos resultados. Além disso, a PRODAP oferece diversos serviços que auxiliam nas questões operacionais e técnicas da fazenda, nos quais dentre eles, está a implantação de uma gestão eficaz do estoque, com a definição de processos, a implementação de controles e com o treinamento dos colaboradores.


Em resumo, os aspectos citados acima são fatores chave para aumentar a eficiência na gestão do estoque, no objetivo de garantir que o produto certo para cada época do ano e categoria animal esteja sempre disponível no cocho. Desta forma, você aumenta o controle e padroniza processos, evita erros de estocagem, de distribuição e consequentemente, prejuízos.


Disponível em: PRODAP

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sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Gestão de Estoque em Salão de Beleza

O Grande Vilão das Empresas de Beleza é o ESTOQUE!



O estoque de produtos é forma mais rápida e mais fácil de perder dinheiro em um salão de beleza!

Comprar mal, não controlar o desperdício e não repassar o custo de produtos implica diretamente na redução do lucro do seu salão. Então o que fazer?

Existem três tipos de controle de estoque dentro de um salão:





• Entrada (compra) de um produto,
• A saída do produto pelas vendas,
• A saída do produto por meio da utilização pela demanda interna.





O bom estoque é aquele que o dono sabe exatamente o que vai encontrar. Os produtos disponíveis, os que estão em falta, a rotatividade e quantidade de uso de cada um. Além de saber se existem itens parados no estoque, o que pode significar desvio/roubo, data vencida e compra desnecessária para reposição.

Para iniciar um controle de estoque para salão de beleza bem feito é preciso:

1. Conhecer os produtos (linhas, tipo, quantidades) existentes.

2. Disponibilizar para uso profissional

3. Controlar a quantidade utilizada e disponível

4. Controlar a reposição

5. Solicitar compra de produtos

6. Receber e armazenar os produtos


Em qualquer empresa, comprar bem (preço, prazo de entrega e condições de pagamento) é o inicio para se ter um negócio lucrativo. Sempre que um representante te visitar ou você ligar para um distribuidor, negocie! Não tenha medo e nem vergonha, o máximo que você pode receber é um não.

Pesquisar junto à pelo menos 3 revendedores é essencial para comprar no lugar ou com a pessoa certa! Saber o que e a hora certa de comprar depende de como você controla o estoque do seu salão. Elas dependem do conhecimento detalhado dos produtos existentes, as preferências dos clientes e as tendências da moda.Quem deve pagar o produto?

Quais são os custos envolvidos numa coloração? Produtos, água, energia elétrica, toalhas, comissões, salário da recepcionista e da gerente etc. Mas, vamos nos concentrar nos produtos… Quem deve assumir este custo: o salão, o profissional, o cliente? 

A maioria dos salões não se preocupam com um ponto primordial e essencial para ter equilíbrio no faturamento… o estoque! Isso mesmo! 30% dos problemas financeiros está na má gestão do estoque. Normalmente compra-se demais, e o que é pior sem necessidade. Se os empresários do segmento começassem a prestar mais atenção na gestão e no controle do desperdício no salão, seu faturamento aumentaria e muito!

Vídeo a baixo mostra como gerir o estoque do seu salão de beleza com eficiência e evitar o desperdício.

Disponível:Empreenda BelezaRose Gonçalves (vídeo)

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quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Evitar prateleiras vazias atrai mais clientes

Gestão de estoques evita prateleiras vazias

São Paulo - Em tempos de crise, dimensionar corretamente os estoques pode ser um grande desafio para os varejistas. A mudança de hábitos do consumidor pode confundir os empresários levando à falta de produtos nas prateleiras. Só em julho, o número de rupturas, como é chamada essa ausência de itens, chegou a 10% no varejo brasileiro.
Não encontrar uma mercadoria na prateleira pode gerar frustração entre os consumidores. Por isso, ter gestão de estoques eficiente e comunicação efetiva entre o centro de distribuição e os fornecedores pode garantir, além da reposição rápida das categorias, um número maior de clientes satisfeitos.
Na opinião da coordenadora acadêmica da Academia de Varejo, Patricia Cotti, deixar de ter um produto torna-se prejudicial em um período prolongado. "Hoje, a ruptura é fácil de ser evitada, já que existe uma vasta opção de produtos similares que podem atender a necessidade do consumidor. O problema está no tempo em que essa categoria vai ficar indisponível", afirmou a especialista. 
Para Patricia, a experiência de não encontrar uma marca pode frustrar o cliente. "No longo prazo, isso pode até desmotivar e o cliente levá-lo a outros canais", disse ela.

Estratégias


A estimativa é que o setor supermercadista seja o mais afetado com a falta de insumos nas prateleiras. Outros ramos como material de construção também segue alerta.
Já nas operações de vestuário, em especial as de fast fashion, o produto acabar rápido e não ser reposto é estratégia de venda. "Para alguns nichos isso é prejudicial, mas na moda, a ruptura é estratégica. Redes como Zara e Riachuelo colocam poucos itens à venda para impulsionar a compra e manter o conceito fast fashion", comentou.
No caso da Telhanorte, a tática foi investir na melhoria logística. Recentemente, o diretor-geral da rede Manuel Corrêa informou ao DCI ter investido na melhora da eficiência de entrega. "Desde 2010 investimos R$ 43 milhões em plataforma logística. Com isso, melhoramos a eficiência e a diminuição da ruptura no ponto de venda", explicou. A ruptura na rede gira em torno de 1,5%.
Para Patricia, dar atenção aos ramos de logística e de gestão da provisão de vendas é opção determinante. "O varejista tem de estar atento à gestão da loja, assim como à necessidade do consumidor".
Para a especialista, os operadores de caixa devem perguntar ao consumidor se ele encontrou tudo o que procurava. Isso ajuda a desenvolver melhor as categorias nos pontos de venda. "Você passa a ter mais afinidade com os interesses do consumidor", concluiu. 

Tecnologia a favor


Pesquisa realizada pela neogrid Supply Chain Benchmark Powered by Nielsen mostrou que a ruptura esteve na ordem de 10% no varejo brasileiro em julho deste ano.
Na opinião do diretor de operações Supply Chain da marca, Gilson Torii, ter ferramentas tecnológicas como um software de gestão, ajuda na organização das categorias e nas vendas. "Com a ferramenta é possível identificar o que causa a falta de produtos na prateleira. Geralmente o varejista tem o item em seu estoque, só que há um falha na comunicação entre a loja e o back office".
A neogrid identificou que 40% dos casos ocorreram por falta de controle do próprio varejista, que não disponibilizou os itens no ponto de venda, ou ainda por falha na entrega. Os índices mencionados referem-se ao setor supermercadista baseado nas categorias: cervejas, bolachas e biscoitos, leite longa vida, iogurte e refrigerantes. "É preciso estar atento. A falta na prateleira significa perda na venda", enfatizou Torii. O número de vendas perdidas por indisponibilidade chegou a 7% em janeiro e caiu para 4% no fim do primeiro trimestre. Nos meses seguintes subiu e fechou o segundo trimestre em 5%.


Autor: Jornal DCI

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Gestão de Estoque em Hotéis

Gestão de estoque é essencial para garantir bom funcionamento do hotel

Para gerir os estoques, primeiramente, é preciso estabelecer o consumo mínimo e máximo


O setor de compras, geralmente, está subordinado à controladoria, mas pode estar relacionado a outros setores também. Em hotéis de pequeno porte, o gerente geral ou o proprietário é quem se encarrega das compras. Já em estabelecimentos maiores, há um funcionário encarregado de exercer essa função.

O professor Lairson Sena, ressalta que “o sucesso econômico do hotel depende, em grande parte, de uma boa política de compras e gestão de estoques”.

A determinação do que e quanto comprar baseia-se na previsão de vendas. Para gerir os estoques, primeiramente, é preciso estabelecer o consumo mínimo e máximo. A fixação de um estoque mínimo é essencial para evitar correrias e até o mau funcionamento de setores do hotel.

“Para definir o estoque mínimo, é preciso analisar a rotatividade de cada produto. Essa definição parte da observação por alguns meses da taxa de ocupação e do grau de utilização dos diversos produtos utilizados”, explica o professor Sena.

Assim, é possível saber qual é o consumo médio mensal de mercadorias e definir o volume do estoque mínimo, para garantir a operacionalidade de todos os setores. Também é preciso considerar o tempo necessário para entrega do produto pelo fornecedor.


Vídeo a baixo mostra um pouco como são as funções do almoxarifado, setor que pode ser controlado por meio de sistema informatizado, o que traz maior eficiência ao trabalho.




Por: Clara Peron.

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